Search

Search content of the knowledge base.

The search found 3 results in 0.012 seconds.

Search results

  1. Through the Touching Glass: Literature for Haptic Inter[(surf)aces]

    Leaps and take-offs

    The blue sky above us is the optical layer of the atmosphere, the great lens of the terrestrial globe, its brilliant retina.
    From ultra-marine, beyond the sea, to ultra-sky, the horizon divides opacity from transparency. It is just one small step from earth-matter to space-light – a leap or a take-off able to free us for a moment from gravity.

    Paul Virilio, Open Sky

    Diogo Marques - 26.07.2017 - 13:58

  2. Grasp All, Lose All: Loss of Grasp and Non-Functional Digital Interfaces in Electronic Literature

    “And one should understand tact, not in the common sense of the tactile, but in the sense of knowing how to touch without touching, without touching too much, where touching is already too much.” Jacques Derrida

    A “hasty conclusion”, perhaps, as stated by Derrida, yet, one that was (and still is) able to cause an intense discussion among philosophers. In his questioning of touch, Derrida draws on Jean Luc Nancy’s philosophy of touch, particularly on the latter’s paradox of intangible tangibility, as a way to explore a slightly different meaning of the verb haptein (to be able to touch, to grab, to attach, to fasten), but also meaning “to hold back, to stop” (Nancy [2003]: 2008, 15).

    Diogo Marques - 26.07.2017 - 15:56

  3. "Criar as imagens com a pele": o gesto como processo de leitura háptica na experienciação de obras literárias digitais

    A gradual substituição de interfaces mecânico-electrónicas pelo contacto tátilo-háptico com o ecrã, através de mãos, dedos e, em determinados casos, todo o corpo biológico, acarreta consigo uma série de toques e gestos literais com influência evidente no modo como lemos e escrevemos em ambientes multimodais digitais. Fazendo uso de uma retórica com base em qualidades perceptivas como “transparência” e “suavidade”, esta redução protética parece dar continuidade a um desejo ancestral imediato e não mediado de acesso ao conhecimento. Por outro lado, e de modo paradoxal, ela acaba por reforçar aquilo que à primeira vista parece contrariar: o domínio secular da visualidade propulsionado pelo paradigma de Gutenberg e um entendimento de leitura enquanto processo mormente visual. É com base nas aproximações e afastamentos que paradoxos como o acima referido despoletam que me proponho analisar neste artigo as noções de toque e de gesto, na sua relação com os processos de escrita e leitura.

    Diogo Marques - 26.07.2017 - 16:25