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  1. O Poema no Caminho do Leitor e o Leitor no Caminho do Poema

    Como outras obras de Rui Torres, Poemas no meio do caminho (2008) baseia-se na virtualização dos textos usados como matriz. A cada um dos 8 textos-matriz estão associadas listas de palavras que podem ocorrer nas mesmas posições sintácticas. A cada clique, o leitor desencadeia a substituição aleatória da palavra activa por outra que faz parte da base de dados do poema. As substituições no paradigma ou eixo vertical do texto originam novas associações no sintagma ou eixo horizontal do texto. Através deste princípio combinatório básico, a produtividade gerativa do motor textual torna visível a estrutura gerativa da própria língua. Esta propriedade constitui um dos fundamentos formais da criatividade linguística e da criatividade poética, já que é dela que depende a possibilidade de produzirmos novos enunciados, ressignificando os seus elementos por efeito do processo concorrente de substituição e reassociação. Os movimentos metafóricos de intersecção, transferência e criação semântica resultam das novas co-presenças criadas por este mecanismo gerativo.

    (Source: Author's Abstract)

    Alvaro Seica - 14.10.2013 - 12:00

  2. Acerca dos Poemas no Meio do Caminho de Rui Torres

    Acerca dos Poemas no Meio do Caminho de Rui Torres

    Alvaro Seica - 27.11.2013 - 13:16

  3. No meio do caminho tinha uma pedra....

    No meio do caminho tinha uma pedra....

    Alvaro Seica - 27.11.2013 - 13:22

  4. Witnessing Poetry: Mismidad y Alteridad de la Lectura en Poemas no Meio do Caminho de Rui Torres

    Witnessing Poetry: Mismidad y Alteridad de la Lectura en Poemas no Meio do Caminho de Rui Torres

    Alvaro Seica - 27.11.2013 - 13:26

  5. 'Electrònicolírica' by Herberto Helder and PO.EX Combinatorics

    Herberto Helder died. Helder is one of the most consistent and innovative Portuguese poets of the second half of the 20th century. Even if his later œuvre has been marked by a traditional experimentalist reworking of crafted language, whose poiesis engages with a very idiosyncratic vocabulary, one should not forget Helder’s eclectic trajectory. Having been influenced by, among other movements, Surrealism and international avant-garde experimentalism, Herberto Helder was, firstly together with António Aragão (1964), and secondly with Aragão and E. M. de Melo e Castro (1966), the editor of two important anthologies or cadernos (chapbooks), Poesia Experimental 1 [Experimental Poetry 1] and Poesia Experimental 2 [Experimental Poetry 2]. Both these anthologies opened up most of the major pathways of literary and artistic experimentalism in the 1960s, from which the PO.EX (Experimental POetry) movement emerged.

    Alvaro Seica - 08.04.2015 - 19:53

  6. «Electrònicolírica» de Herberto Helder e Combinatória PO.EX

    Herberto Helder morreu. Helder é um dos poetas portugueses mais consistentes e inovadores da segunda metade do século vinte. Ainda que a sua obra mais recente tenha sido marcada por um trabalho de reformulação da linguagem que podemos considerar como um experimentalismo tradicionalista, cuja poiesis se empenha e se alicerça num vocabulário idiossincrático, não podemos esquecer a trajectória ecléctica de Helder. Tendo sido influenciado, entre outros, pelo surrealismo e pelo experimentalismo vanguardista internacional, Herberto Helder foi, primeiro com António Aragão (1964), e depois com Aragão e E. M. de Melo e Castro (1966), editor de dois importantes cadernos antológicos, Poesia Experimental 1e Poesia Experimental 2. Os cadernos desencadearam a maior parte dos principais caminhos do experimentalismo literário e artístico dos anos 1960, a partir dos quais o movimento da PO.EX (POesia.EXperimental) emergiu.

    Alvaro Seica - 08.04.2015 - 20:04