Think different: Estilos de vida digitais e a cibercultura como expressão cultural

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Abstract (in English): 

The concept of cyberculture has gained unquestionable legitimacy within the field of human sciences, where it comprises the backdrop for relevant issues regarding subjects as diverse as anthropology, philosophy and literary theory. However, its broadness and chronic indefiniteness suggest a likeness to media studies as a form of knowledge that is nebulous, transdisciplinary and under constant reevaluation of its boundaries. The goal of this work is to propose the definition of cyberculture as a discursive or cultural formation (cf. MATRIX, 2006; FOSTER, 2005), with coherent epistemological structures that are approachable from a unifying perspective. What is suggested, therefore, is to understand cyberculture as a field of knowledge that can encompass, without disparities, the many different objects and issues that have been traditionally classified as “cybercultural.” To this end, we take the iPhone as a case study, analyzing some of the cultural representations surrounding the device, frequently viewed as an object of desire and symbol of a “digital lifestyle.”

Abstract (in Portuguese): 

O conceito de cibercultura conquistou inquestionável direito de cidadania no campo
das ciências humanas, no qual tem se constituído como horizonte de questões relevantes para
disciplinas tão diferentes como a Antropologia, a Filosofia ou a teoria literária. Contudo, sua
amplitude e indefinição crônicas a aproximam da Comunicação como um saber nebuloso,
transdisciplinar e em constante reavaliação de suas fronteiras. O objetivo deste trabalho é propor uma definição operatória de cibercultura como formação discursiva ou cultural (cf. FOSTER, 2005; MATRIX, 2006), com estruturas epistemológicas coerentes e passíveis de abordagem a partir de uma perspectiva unificadora. O que se sugere, portanto, é pensar a cibercultura como campo de conhecimento capaz de englobar, sem disparidades, os diferentes objetos e questões que têm sido tradicionalmente classificados como “ciberculturais”. Para tanto, tomamos como estudo de caso o iPhone, da Apple, analisando algumas das representações culturais formuladas em torno do aparelho, objeto de desejo e símbolo de um estilo de “vida digital”.

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Luciana Gattass